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O que fazer com o lixo eletrônico que cresce cinco vezes mais rápido do que a reciclagem de acordo com a ONU?
Até 2030 esse número pode ser de 82 milhões de toneladas segundo a Organização das Nações Unidas. Marcelo Souza, especialista em economia circular, diz que a possível solução para se tentar evitar o colapso ambiental do planeta, após o anúncio internacional, está na conscientização e no descarte correto do lixo eletroeletrônico.
O lixo eletrônico se transformou em uma crise ambiental de grandes proporções. O novo relatório da ONU revelou que, em 2022, a humanidade produziu 62 milhões de toneladas de lixo eletrônico – mais de 7,7 quilos para cada pessoa na terra – e reciclou menos de um quarto disso.
No ritmo atual, o lixo eletrônico vai crescer 33% até 2030 e reciclagem cairá para 20%.
E você, quanto você gera de lixo todos os dias?
É irrefutável a percepção de que o clima não está “normal”, desde meados de outubro do ano passado até hoje, ondas de calor severas impactaram o nosso país. Para se ter ideia o Rio de janeiro registrou em seus termômetros a 38,3 °C, Palmas 38,0°C já Teresina 37,4 °C.
Em 17 de março de 2024, quando o termômetro atingiu 62,3°C na estação de Guaratiba às 9h55. Por mais absurdo que esse valor possa parecer, a sensação térmica de calor é calculada com base nos dados de temperatura e umidade relativa do ar.
Contudo essas ondas de calor e mudanças drásticas do clima, não estão impactando somente o Brasil, mas todo o mundo. Por exemplo em Cartagena, considerada a joia do Caribe colombiano, enfrenta sérios problemas devido ao aquecimento global e ao aumento do nível do mar. A cada ano, o nível do mar sobe gradualmente, e a baía de Cartagena está sendo engolida pelas águas oceânicas. Um cenário dramático se desenrola à medida que as ondas atingem um cemitério, expondo caveiras e restos mortais.
As consequências do aquecimento global são evidentes na cidade mais turística da Colômbia. O risco de submersão parcial é real, ameaçando a própria existência de Cartagena neste século.
Além de Cartagena, Cerca de 40% da população mundial vive em zonas costeiras e também está ameaçada pelo aumento do nível do mar.
No Ártico, o gelo acumulado está diminuindo, e os verões estão mais quentes e intensos. Isso afeta a formação de neve e gelo. Na Antártida, o derretimento ocorre em taxas alarmantes. Em 2020, foi registrada a temperatura mais elevada na península antártica. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) alerta que, se as emissões continuarem nas taxas atuais, os oceanos podem subir entre 1 e 1,5 metros até 2100.
Mas quanto de lixo geramos todos os dias. Qual de fato é a pegada de carbono que cada um de nós deixa?
A título desse texto, não abordaremos todos os tipos de lixos que geramos todos os dias, mas nos limitaremos ao eletrônico.
O Monitor Global de Resíduos Eletrônicos de 2024 revela uma situação alarmante: a geração mundial de lixo eletrônico está aumentando cinco vezes mais rápido do que o reciclado. Em 2022, um recorde de 62 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos foi produzido, um aumento de 82% desde 2010. E a tendência é que esse número alcance 82 milhões de toneladas até 2030. Infelizmente, apenas 22,3% desse lixo foi devidamente coletado e reciclado em 2022, deixando US$ 62 bilhões em recursos naturais recuperáveis sem uso e aumentando os riscos de poluição global.
De acordo com o Marcelo Souza, especialista do setor “o lixo eletrônico contendo substâncias tóxicas como mercúrio, representa um perigo para a saúde humana e o meio ambiente. Gosto de citar a frase do filosofo e escritor francês Voltaire, que “estamos andando, enquanto deveríamos estar correndo”.
Mas como mudar isso? “Primeiro, trazendo a consciência de redução de geração de lixo e descartando de forma correta por exemplo aos seus equipamentos eletrônicos, se estiver no estado de São Paulo, poder ser descartado em uma unidade da APAE, mas perto de você. Com isso, além de reduzir sua pegada pessoal de carbono, contribuirá para a geração de recurso para a instituição.” Afirma Souza.
Marcelo Souza diz ainda que a Indústria Fox, consciente da urgência de combater as mudanças climáticas, tem se destacado como uma empresa comprometida com práticas sustentáveis com desenvolvimento de iniciativas e investido em tecnologias inovadoras para minimizar seu impacto ambiental.
A Indústria Fox implementou com pioneirismo medidas rigorosas em suas operações. Desde a promoção de programas de reciclagem, a empresa caminha cada vez mais para incentivar a economia circular.
Ao adotar uma abordagem sustentável e responsável, a Indústria Fox demonstra seu compromisso com a preservação do meio ambiente e a busca por soluções concretas para os desafios enfrentados pelas mudanças climáticas. A empresa se posiciona como uma líder na indústria, inspirando outras organizações a seguirem o mesmo caminho rumo a um futuro mais sustentável.
“Somente por meio da cooperação e do compromisso coletivo poderemos enfrentar os desafios das mudanças climáticas e garantir um futuro sustentável para as gerações futuras.”, encerra Marcelo Souza.
Marcelo Souza participou da COP 28 em Dubai nos Emirados Árabe, é palestrante, professor, escritor, publicou o livro Economia Circular – O Mundo Rumo à Quinta Revolução Industrial.
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